sábado, 25 de janeiro de 2014

Esta de volta o nosso "Papo de Botonista"

Por varias razões deixamos de publicar mês à mês o post de entrevista do blog "Papo de botonista", deixo aqui registrado meu pedido de desculpas.
 Para retomarmos o post escolhemos um botonista de tradição, tanto pelo que joga quanto pelo tempo que convive no meio. Botonista multi campeão,  tanto individual quanto por equipe, possui acredito eu, um dos planteis mais valiosos e bonitos do futebol de mesa e segundo dizem, baita meia no futebol campo, falando serio o cara dispensa apresentações, estamos falando de ...


1 - Nome ou simplesmente?  Clademir (conhecido como Siri armado, heheheheheh).




2 - Time que joga?  Preferência Cruzeiro MG; segundo time Atalanta de Bergamo (Itália).

3 - Alguma razão especial para esta escolha?  Quando guri sempre achei o time do Cruzeiro dos anos 70 um timaço, principalmente quando enfrentava  o Inter. Com relação ao Atalanta eu sempre gostei do futebol do Evair (centroavante e goleador nato). Daí as escolhas.

4 - Joga á quanto tempo?  Jogo botão desde os 7 anos de idade, acho que em 1968 comecei num estrelão.

5 - Como chegou à regra gaúcha?  Cheguei a regra gaúcha, que eu nunca tinha jogado, através do amigo Romancini, que me convidou para voltar a jogar no Dep. do Grêmio, lá no Largo dos Campeões, isso no final do ano de 1997. O detalhe é que eu havia parado de jogar por mais de 10 anos, tratando de assuntos de estudo e trabalho.

6 - Onde joga?  Costumo  jogar no Mimo e no Ipiranguinha.

7 - Faz parte de alguma equipe?  Jogo pela equipe da AWL.

8 - Momento inesquecível?   O momento inesquecível foi quando ganhei o Estadual individual no ano de 1999 (Viamão), até porque eu era a zebra e poucos me conheciam. Entretanto, eu estava muito focado naquela dia, treinei bastante durante 2 anos (jogava todos os campeonatos e amistosos). Pratiquei um futebol competitivo e de muita aplicação, pois é muito suado ganhar esse título diante de grandes e experientes botonistes. Tive que "capinar", kkkkkkkkkkkkk.

9 - Qual o ponto(s) positivo(s) da regra gaúcha?  Como a regra é bem fechada e facilita a defesa, o ponto positivo é que no talento e na técnica e até mesmo num descuido do adversário, você pode criar um grande lance, assim como chutar uma bola impossível e fazer um gol quanto menos espera.

10 - Quais os pontos negativos da regra gaúcha e alternativas corretivas?  Falta profissionalismo na regra gaúcha, onde alguns se aproveitam de certas situações dentro e fora do jogo para levar vantagem. Exemplo: seria necessário um juiz em todos os jogos, um relógio que marcasse quando o botonista passou dos 15 segundos. Poderíamos também nos reunirmos numa Assembléia, para discutirmos alguns lances polêmicos da regra, tipo o botão não entra, o lance tá fechado e não passa na linha, pequenos ajustes. O Importante é saber que botão é diversão e não a vida de ninguém.

11 - Quais suas expectativas quanto a Liga Gaúcha?   Entendo que as expectativas são as melhores possíveis, pois existem pessoas sérias na condução dos trabalhos, que poderão melhorar ainda mais as condições para todos os botobistas que souberem respeitar as regras. Ademais, tudo é uma questão de bom senso, sempre procurando o diálogo e a adequação de certas situações.

12 - Figurinha carimbada do futebol de mesa?  Ele não tem aparecido nos amistosos e campeonatos, mas o Renato Scherer (Renato chato toto) é uma das  figurinhas  carimbadas, por ser folclórico e odiado pela maioria dos botonistas. 

13 - Escale os 6 botonistas da sua equipe ideal imaginária:   É difícil escalar, mas entendo que esses jogam muito botão. Lá vai: Vinicius, Thiago Leão, Quinhos, Felipe, Caverna e Eduardo Orci. Claro que outros poderiam fazer parte da lista.

14 - Por fim nos conte um caso ou causo do futebol de mesa (dentro ou fora da mesa):   O caso mais divertido e folclórico, aconteceu entre Renato Cherer e Josias, lá no Dep. do Grêmio, no Ginásio, num amistoso onde o Renato cavou uma bola e cobrou o lateral tipo uns três dedos longe do real lugar da cavada, aproximando o máximo possível de uma casinha. O Josias olhou e ponderou: seu Renato, a bola não saiu aí, ela saiu mais atrás. Então o Renato olhou e disse: não não não magro, o lateral sempre tem que dar um corridinha para cobrar. Daí o Josias (uma moça no botão, incapaz de complicar com alguém) parou e ficou pensativo, acreditando naquilo. Deixou o lance correr. Fim da história, o Renato fechou a casinha e fez o gol de empate. Inacreditável.


Muito obrigado Clademir e abraço à tods!

Um comentário:

  1. Opa, que surpresa boa, nem sabia que o Clademir tinha feito a entrevista. Ah, e obrigado pela referência. Flww
    Felipe

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